domingo, 2 de janeiro de 2011

Aquele a quem o Filho o quiser revelar


Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (Mt 11:27)

Como é gostoso descobrir coisas novas em textos antigos. Lembrei agora da história bíblica de Mt 13:52, onde Jesus afirma que “todo escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. Isto sim é que é verdadeiro baú da felicidade.

Voltando à coisa nova do texto ali em cima, surgiu-me algo novo na noite de hoje e aqui compartilho, em linguagem bem simples.:

A fala de Jesus em Mt 11:27 é uma ode à graça de Deus, repartidor por natureza. Primeiro vemos que todas as coisas foram dadas ao Filho e ele repartiu conosco. Isto é graça multiplicada.

Depois vemos que o Filho é conhecido do Pai e o Filho conhece o Pai. Mas o intrigante e maravilhoso, que nos enche de gratidão nisto é nossa inclusão neste processo de conhecer ao Pai e ao Filho, por causa tão somente da vontade de Jesus Cristo em nos introduzir à presença do Pai e ao seu conhecimento. “Aquele a quem o Filho o quiser revelar” é frase significativa.

Sabemos de cor uma frase tão importante quanto esta acima, do próprio Jesus, a que nos informa que Ele é o caminho e que ninguém vai ao Pai senão por Ele (Jo 14:6). Ao juntar estas duas frases bíblicas vemos que Jesus é quem nos dá acesso ao Pai, porque Ele, Jesus, é quem quer, mas nada de forma predestinada, uma vez que se apresenta como caminho e convida a todos para segui-lo... ou não, como queiram. Ou seja, quem o segue no caminho será automaticamente apresentado ao Pai, porque Jesus é o caminho que leva à vida, ao Pai. Quem não o segue, andará em trevas. Isto é, caminhará também, mas por outro caminho, escuro.

O Filho, portanto, quer nos levar ao Pai e reparte essa comunhão, essa maravilhosa possibilidade de conhecê-lo, através Dele.

O caminho do conhecimento do Pai está aberto, cabe a nós entrarmos por ele.

(Luiz Montanini)

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